Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2024

Crítica a Francisco Martins Rodrigues e à sua corrente ideológica - parte 2

Toda a história dos partidos comunistas deve ser deitada ao lixo segundo Francisco Martins Rodrigues (FMR) FMR em "A Internacional Comunista na Europa"(2004): "Pode assim dizer-se, em balanço final, que a acumulação de forças promovida primeiro, na passagem do século, pelos partidos social-democratas, depois pelos partidos comunistas europeus, foi uma acumulação reformista, negativa do ponto de vista da revolução. O proletariado melhorou a sua condição material, elevou a sua capacidade organizativa, mas não avançou um passo no caminho da subversão da ordem do capital. Foi uma evolução geral, regular, inelutável, que não pode ser atribuída a esta ou àquela circunstância, às manobras geoestratégicas defensivas de Staline, ou às propensões reformistas de um Thorez ou um Togliatti. Tudo se passou como se não houvesse alternativa ao fracasso do projecto comunista na Europa." Fonte da citação: Marxist Internet Archive Aquilo em que FMR acertou Podemos reconhecer que Franc

Alavanca: Critique du parti communiste d'Israël

Remarque : Nous remercions le camarade Nic Enet pour cette traduction. L'esprit révolutionnaire des partis communistes se manifeste dans le fait que les communistes ne se contentent pas de réformer, d'embellir et de déguiser les injustices de la société actuelle (qui est capitaliste pratiquement partout dans le monde), les communistes luttent toujours pour des objectifs ultimes, la construction d'un monde nouveau et le renversement du monde actuel. Réformer le capitalisme, c'est en fait embellir et déguiser les injustices de la société actuelle, c'est en fait défendre le capitalisme et éterniser l'esclavage salarié des travailleurs. C'est encore plus vrai dans un pays comme Israël, qui, en perpétrant un génocide contre les Palestiniens de Gaza, est un exemple extrême du capitalisme, le plus extrême depuis l'Allemagne nazie. L'État génocidaire d'Israël est un danger existentiel pour les Palestiniens car il veut les exterminer (un large consensus m

Crítica a Francisco Martins Rodrigues e à sua corrente ideológica - parte 1

Introdução à crítica a FMR e à sua corrente ideológica Nós achamos natural que muitos comunistas honestos - e temos encontrado alguns casos desses ultimamente - julguem positivamente Francisco Martins Rodrigues, numa leitura inicial do seu livro "Anti-Dimitrov", por ignorância e desconhecimento das verdadeiras ideias políticas e ideológicas deste ideólogo que deixou não apenas escritos das suas ideias mas também realmente uma corrente ideológica que ele próprio estruturou em vida e que continua a existir até hoje (em vários grupos políticos que existem em Portugal). E porque acreditamos que a apologia infundada e a ausência de crítica a Francisco Martins Rodrigues (FMR) vem da ignorância das suas ideias achamos melhor começar a nossa crítica anotando citações essenciais do seu pensamento (nos seus artigos essencialmente da revista Política Operária de 1985 em diante) que se pode resumir pelas suas próprias palavras a um "anti-stalinismo de esquerda". Estas citações

Alavanca: Crítica ao Partido Comunista de Israel

Crítica ao Partido Comunista de Israel O espírito revolucionário dos partidos comunistas mostra-se no facto dos comunistas não se contentarem em reformar, embelezar e disfarçar as injustiças da sociedade actual (que é capitalista em praticamente todo o mundo), os comunistas lutam sempre por objectivos finais, construir um mundo novo e derrubar o mundo actual. Reformar o capitalismo na realidade é embelezar e disfarçar/esconder as injustiças da sociedade actual, na verdade é defender o capitalismo e eternizar a escravatura assalariada dos trabalhadores. Isto é ainda mais verdade num país como Israel que ao levar a cabo um genocídio contra os palestinianos em Gaza é um exemplo extremo de capitalismo, o mais extremo desde a Alemanha nazi. O Estado genocida de Israel é um perigo existencial para os palestinianos porque os quer exterminar (um largo consenso mundial denuncia este facto) mas é também um perigo de guerra generalizada no Médio Oriente e de terceira guerra mundial e até guerra n