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A mostrar mensagens de novembro, 2023

Alavanca: Colonialism and imperialism

When Lenin talks about colonial and semi-colonial countries in his work "Imperialism, the highest phase of capitalism" he is talking about colonies in 1916. As always Lenin analyzes the deep causes which are economic, and therefore objective and rigorous, of colonialism as part of the highest phase of capitalism, imperialism. It is a fundamental principle of Marxism-Leninism, that is, scientific socialism, that the causes of great global and human phenomena, of political power and class struggle, have as their root the economy and not the moral subjectivity of individuals. Naturally, the colonialism that Lenin speaks of is not the same as the Roman Empire having militarily conquered all of Europe and the Asian and African Mediterranean region. A simple way to explain the difference between the colonization of Africa by the British Empire and the colonization of Europe by the Roman Empire is to say that the Roman Empire aimed, say, at enlarging the Roman country, encompassing

Equality and quotas in capitalism

 As we accumulate political experience, we learn what capitalism is a master at: techniques of deceiving and manipulating the masses against their own interests. We remember the emergence of the Left Bloc with the tragic destruction of the PCP(R) and the UDP dissolving into an opportunist coalition with the Trotskyists of the PSR and the Euro-communist current (departure from the PCP) Politics XXI. We remember what the Bloco de Esquerda added to Portuguese politics - in a false left-wing alternative to the PCP, unfortunately also on a path of opportunist degeneration - such as the so-called "fracturing causes" around a liberal program of LGBT, feminist movements and the legalization of called "soft drugs". We identify a particular peak of the theoretical liberalism of the Bloco de Esquerda (BE) when the then leader of BE, Catarina Martins (a follower of the opportunist Francisco Louçã), defended the existence of quotas for women in the institutions of the bourgeois

Igualdade e quotas em capitalismo

Com o acumular de experiência política vamos aprendendo aquilo em que o capitalismo é mestre: técnicas de enganar e manipular as massas contra os seus próprios interesses. Lembramos o surgimento do Bloco de Esquerda com a trágica destruição do PCP(R) e da UDP dissolvendo-se numa coligação oportunista com os trotskistas do PSR e a corrente euro-comunista (saída do PCP) Política XXI. Recordamos aquilo que o Bloco de Esquerda veio acrescentar à política portuguesa - numa falsa alternativa de esquerda ao PCP infelizmente também num caminho de degeneração oportunista - como as chamadas "causas fracturantes" em torno de um programa liberal de movimentos LGBT, feminista e de legalização das chamadas "drogas leves". Identificamos um auge particular do liberalismo teórico do Bloco de Esquerda (BE) quando a então líder do BE, Catarina Martins (a seguidora do oportunista Francisco Louçã), defendeu a existência de quotas para mulheres nas instituições do Estado burguês e nos co

Alavanca: Colonialismo e imperialismo

Quando Lenine fala de países coloniais e semi-coloniais na sua obra "Imperialismo, fase superior do capitalismo" ele está a falar de colónias em 1916. Como sempre Lenine analisa as causas profundas que são económicas, e por isso objectivas e rigorosas, do colonialismo como parte da fase superior do capitalismo, o imperialismo. É um princípio fundamental do marxismo-leninismo, isto é o socialismo científico, que as causas dos grandes fenómenos mundiais e humanos, do poder político e da luta de classes, têm como raiz a economia e não a subjectividade moral dos indivíduos. Naturalmente o colonialismo de que Lenine fala não é o mesmo que o império romano ter conquistado militarmente toda a Europa e a região do mediterrâneo asiático e africano. Uma maneira simples de explicar a diferença entre a colonização de África pelo império britânico e a colonização da Europa pelo império romano é dizer que o império romano visava, digamos, o alargamento do país romano, englobando um país tã

Movimento Alavanca: Palestina, Israel e genocídio

 Sobre o que acontece dentro de Israel Apoiamos a solidariedade com todas as pessoas, partidos políticos, organizações, etc., que são perseguidos por se oporem à matança de palestinianos (e certamente estes assassinatos estão a matar também os cidadãos israelitas e estrangeiros levados de Israel pelos grupos armados palestinianos para Gaza para forçar um acordo de troca de prisioneiros). As pessoas em Israel estão a ser reprimidas, presas e têm os seus direitos democráticos negados apenas por expressarem oposição ao assassinato de palestinianos em Gaza. Vemos também um amplo consenso, entre os comunistas e outras pessoas anti-genocídio, sobre a definição de Israel como um Estado de Apartheid. Mas colocamos a questão: podemos lutar contra a repressão dentro de Israel sem dizer que tipo de Estado Israel deveria ter? Se todos concordarmos que Israel é um Estado de Apartheid e se quisermos lutar contra a repressão deste Estado de Apartheid contra aqueles que falam e lutam pelo fim do genoc