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Mensagens

A mostrar mensagens de novembro, 2020

Portugal, é também para os jovens!

Se a nova geração de jovens é das mais qualificadas de sempre, porque será que não conseguem ter uma vida profissional e familiar digna? A generalização da precariedade, na maior parte dos casos ilegal, o aumento dramático do desemprego jovem e feminino, os baixos salários, o agravamento das desiguladades, das discriminações e das condições de trabalho, no ataque aos direitos laborais e à proteção social. Uma das grandes causas da estagnação da evolução profissional das mulheres jovens é o desemprego e em particular do desemprego das mulheres com qualificações académicas. Segundo, dados do INE 1 em cada 4 jovens (25,6%) da população ativa até aos 24 anos estão inscritos no desemprego. Mais de 250 mil jovens estão no desemprego, 15%   não estão a trabalhar nem a estudar. As jovens mulheres, representam mais de 30% dos jovens desempregados, até aos 24 anos. O desemprego jovem em Portugal representa um dos mais elevados em toda a União Europeia. Este cenário, agravado com a pand

O comunismo é a juventude do mundo!

Estaremos nós preparados para organizar a luta da juventude atual no caminho do socialismo? A explosão de manifestações espontâneas produzidas recentemente em todo o mundo, na forma de protestos antirracistas ou afirmação de anseios feministas e que contaram com ampla participação de jovens, surgiu de profunda insatisfação da sua realidade social, sem, no entanto, apontar, do ponto de vista organizativo, para uma estratégia de solução. Como exemplo, citamos a de Lisboa no dia 6 de Junho que levou milhares de pessoas às ruas, entre elas uma camada expressiva de jovens que ali vivenciava pela primeira vez uma iniciativa deste teor.  Antes de conclusões sumárias, embora reais, que os relegam a grupo social dissociado dos interesses da classe trabalhadora, seria fundamental entender o panorama político em que os jovens estão inseridos no mundo atual, perceber nitidamente como ela é produzida pelo sistema capitalista e como é intencional a incorporação dessa expressiva parcela de jovens, no

Os filhos da pandemia

  É inaceitável que as empresas que beneficiaram de layoff e de outros apoios do Estado possam efetuar despedimentos através de “rescisões por mútuo acordo”. Com este regime, muitos trabalhadores, serão empurrados para fora dos seus postos de trabalho, “suavemente”, não obstante, terem direito ao fundo de desemprego. Com o crescimento da pandemia, acentuam-se as desigualdades, a perda de rendimentos, a perda do direito a férias, a perda do direito às suas folgas. Intensificam-se os horários de trabalho para fazer face aos trabalhadores que já não estão. Há empresas que fecharam sem satisfazer os compromissos com os seus trabalhadores. Há empresas que se deslocaram. Há trabalhadores a receber, unicamente, a percentagem obtida pela Segurança Social, com a promessa do patronato, que irão receber o restante, mais à frente... Acentua-se a instabilização familiar, aumentam as dívidas, o desequilíbrio alimentar, os incumprimentos bancários. Os números do desemprego não são verdadeiros

Os trabalhadores do Turismo nos Lares de Idosos

O Sr. 1º Ministro em declarações recentes, anunciou que os trabalhadores da Restauração e Hotelaria, possam ser reconvertidos a trabalhar nas IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social - pela razão da formação básica no acolhimento e atendimento com outros cidadãos. Os graves problemas nas respetivas instituições, não são de agora. Sucessivos governos têm assobiado para o lado, quanto aos lares ilegais, aos lares com falta de condições de higiene e segurança, com falta de condições de trabalho, com falta de trabalhadores especializados, trabalhadores com salários miseráveis, uma área onde a precariedade e a impunidade domina. Se o Sr. 1º Ministro está preocupado, de verdade, com estes problemas, tem de tomar outro tipo de medidas, tem de dar instruções à Segurança Social e à ACT, dotando estes organismos com os recursos necessários a fiscalizar e tomar medidas punitivas a quem não cumpre as regras, quer nas instituições que têm cidadãos ao seu encargo, quer às empresas d