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Factos sobre o PREC - parte 3

Factos sobre o PREC - parte 3 3 - Correlação de forças. A correlação de forças entre forças revolucionárias e contra-revolucionárias foi calculada de forma errada pelas forças revolucionárias devido aos seus programas etapistas e política de alianças erradas. Lemos no programa do PCP(R) que a derrota no 25 de Novembro se devia também às forças revolucionárias estarem apenas concentradas nas cidades e no Alentejo. A ideia de correlação de forças para a tomada do poder das forças revolucionárias está baseada na concepção anti-leninista da maioria da população e da maioria num parlamento burguês obtida por eleições burguesas. Esta ideia rejeita o ensinamento histórico que os bolcheviques tomaram o poder apenas nas grandes cidades da Rússia, onde estava a classe revolucionária do proletariado, e só depois a partir das cidades e da guerra civil é que tomaram o poder em toda a Rússia. A tomada do poder pelo proletariado guiado pelos comunistas só pode acontecer primeiro nos centros estratégi

Factos sobre o PREC - parte 2

Factos sobre o PREC - parte 2 2 - O sucesso da estratégia seguida pelas forças revolucionárias durante o PREC. Os programas das forças revolucionárias durante o PREC e durante um largo período até à sua degeneração revisionista, nomeadamente o programa da Revolução Democrática e Nacional do PCP e o programa da Revolução Democrática Popular da UDP e PCP(R) são iguais naquilo que é essencial. Aquilo que é essencial nestes programas é a ideia de que o programa da Revolução Socialista sem uma etapa "democrática" anterior é "esquerdismo". Esta etapa "democrática" anterior à revolução socialista toca basicamente nos mesmo objectivos, a ideia é que não é inteiramente capitalismo nem inteiramente socialismo. Estes pontos são: "expulsão do imperialismo"/"Libertar Portugal do imperialismo", "nacionalização do grande capital e controlo operário"/"Liquidar o poder dos monopólios", reforma agrária, "expansão económica e bem-

Saudação ao Congresso do Comunismo da KO

Nos dias 12 e 13 de janeiro de 2024, a Organização Comunista (KO, da Alemanha) será a anfitriã do Congresso do Comunismo 2024 em Berlim sobre o tema imperialismo, guerra e estratégia revolucionária. No dia 14 de janeiro participaremos juntos na manifestação LLL 2024 (Lenine, Luxemburgo e Liebknecht). O Alavanca-Movimento Marxista-Leninista (de Portugal) sente-se honrado por enviar um representante para assistir a este importante congresso internacional de debate ideológico marxista-leninista onde vão estar diversos partidos comunistas e organizações comunistas revolucionárias de várias partes do mundo - nomeadamente da Europa, América Latina, Rússia e Ucrânia. A cooperação internacionalista entre partidos comunistas e organizações comunistas revolucionárias é fortalecida e dinamizada em eventos como este. Esperamos dar novos passos para formar uma estratégia revolucionária unificada internacional dos partidos comunistas e organizações comunistas do pólo leninista. Saudamos o imenso esf

Alavanca: Sobre a campanha eleitoral em Portugal

Entre as últimas eleições e as eleições de agora assistimos a muitas mudanças de caras que não mudam absolutamente nada na nossa miserável "esquerda" social-democrata parlamentar. Desde 2015, desde a geringonça, a oposição de esquerda ao PS deixou completamente de existir em Portugal. O que significa que deixou de existir qualquer partido que sequer tenha a aparência de propor uma alternativa ao capitalismo. Em termos programáticos na verdade o Bloco de Esquerda nunca foi alternativa ao capitalismo e o PCP da "Democracia Avançada" também nunca foi alternativa ao capitalismo. A absoluta rendição do PCP e do BE ao PS em 2015 não foi mais que o cumprimento dos seus programas reformistas, ou seja a teoria acabou por adequar-se à prática. Os resquícios do passado revolucionário do PCP e da UDP (a única organização fundadora do BE que de facto renunciou ao marxismo-leninismo, já que as outras nunca o foram) morreram definitivamente em 2015. O que morreu rapidamente nos an

Sobre a estratégia e as táticas da luta de libertação palestiniana (Tese da KO, excerto)

 3.3 A relação com as forças burguesas na resistência Uma questão central nas diferenças no movimento comunista sobre a luta de libertação palestiniana é qual a relação que os comunistas devem ter com as forças burguesas da resistência palestiniana. Por um lado, existe a posição de que os comunistas devem distanciar-se activamente das forças que representam uma ideologia reaccionária. Outros acreditam que distinguir entre diferentes forças da resistência palestiniana e criticar os grupos islâmicos divide a resistência e desvia a atenção do único objectivo relevante, nomeadamente a luta contra o sionismo. O facto de não podermos partilhar da segunda posição resulta da nossa orientação estratégica. A ligação da luta de libertação nacional com a luta revolucionária pelo socialismo, a rejeição de uma estratégia faseada (por etapas, etapista) para a Palestina significa obviamente que grupos burgueses como o Hamas ou a Jihad Islâmica Palestiniana (PIJ) são concorrentes dentro do movimento de

Alavanca: Colonialism and imperialism

When Lenin talks about colonial and semi-colonial countries in his work "Imperialism, the highest phase of capitalism" he is talking about colonies in 1916. As always Lenin analyzes the deep causes which are economic, and therefore objective and rigorous, of colonialism as part of the highest phase of capitalism, imperialism. It is a fundamental principle of Marxism-Leninism, that is, scientific socialism, that the causes of great global and human phenomena, of political power and class struggle, have as their root the economy and not the moral subjectivity of individuals. Naturally, the colonialism that Lenin speaks of is not the same as the Roman Empire having militarily conquered all of Europe and the Asian and African Mediterranean region. A simple way to explain the difference between the colonization of Africa by the British Empire and the colonization of Europe by the Roman Empire is to say that the Roman Empire aimed, say, at enlarging the Roman country, encompassing

Equality and quotas in capitalism

 As we accumulate political experience, we learn what capitalism is a master at: techniques of deceiving and manipulating the masses against their own interests. We remember the emergence of the Left Bloc with the tragic destruction of the PCP(R) and the UDP dissolving into an opportunist coalition with the Trotskyists of the PSR and the Euro-communist current (departure from the PCP) Politics XXI. We remember what the Bloco de Esquerda added to Portuguese politics - in a false left-wing alternative to the PCP, unfortunately also on a path of opportunist degeneration - such as the so-called "fracturing causes" around a liberal program of LGBT, feminist movements and the legalization of called "soft drugs". We identify a particular peak of the theoretical liberalism of the Bloco de Esquerda (BE) when the then leader of BE, Catarina Martins (a follower of the opportunist Francisco Louçã), defended the existence of quotas for women in the institutions of the bourgeois