Avançar para o conteúdo principal

Objectivos do Grupo (esclarecimento)

Esclarecimento do Alavanca: Procedemos a alterações no nosso blog. Publicaremos um novo manifesto do Alvanca em breve. E nesse sentido também republicamos aqui os "Objectivos do grupo" porque passamos a colocar em destaque o "Programa estratégico" do Alavanca em substituição dos objectivos. Tal como está indicado no primeiro ponto desses objectivos cumprimos a tarefa da definição de um programa revolucionário que aprofundou estes objectivos iniciais para um nível superior.


Objectivos do Grupo


1) Definição de um programa e orientação ideológica da luta pela Revolução Socialista em Portugal.


2) Definição de uma política de alianças tácticas em concordância com o ponto anterior.

Assumindo a priori a nossa oposição irreconciliável a qualquer aliança eleitoral e compromissos ou acordos de incidência parlamentar com quaisquer outras forças sociais-democratas, oportunistas ou liberais, burguesas e pequeno-burguesas, a pretexto de combater o fascismo ou por qualquer lógica oportunista de frentismo (como fazer avançar o movimento operário e popular com frentes amplas e sem reivindicações revolucionárias, aliviar no imediato a situação da massas, etc.) Assumindo a experiência histórica do movimento comunista internacional de que a perda da independência política dos partidos comunistas é o resultado final destas aproximações e alianças com a social-democracia e a forças burguesas (e, consequentemente, o fracasso da luta antifascista, os retrocessos dos movimentos operário e popular, o agravamento da exploração capitalista e o empobrecimento das massas, etc.)


3) Promoção do internacionalismo revolucionário, apoiando e divulgando as iniciativas e organizações comunistas com programa e acção revolucionários e linha política marxista-leninista.

Organizações entre as quais se destacam o Partido Comunista da Grécia (KKE) ou o Partido Comunista do México. Iniciativas como a Revista Comunista Internacional e a Iniciativa dos Partidos Comunistas e Operários da Europa em oposição às organizações internacionais do oportunismo e do eurocomunismo como são o Partido da Esquerda Europeia (PEE) e o Foro de São Paulo (FSP) na América Latina. Movimentos revolucionários como as FARC na Colômbia. Países com projetos socialistas como Cuba e a República Democrática Popular da Coreia.


4) Elaboração e concretização de um plano de formação ideológica anual.

Contemplando, no mínimo, uma sessão de estudo e discussão colectivos de um livro clássico de Marx, Engels, Lenine, Stalin ou outros autores por mês, e uma outra sessão mensal de estudo e discussão colectivos de tema livre relacionado com o marxismo. Isto entre outras possíveis iniciativas pontuais.


5) Definição e execução de tarefas práticas de mobilização do movimento operário e popular para a luta revolucionária.

Como, por exemplo:

» a criação de núcleos antifascistas guiados pelo marxismo-leninismo onde eles ainda não existem e a lutar por arrancar os núcleos antifascistas das correntes burguesas e pequeno-burguesas, sociais-democratas, oportunistas e liberais onde eles existem;

» a criação de núcleos marxistas-leninistas nas empresas e locais de trabalho e nas organizações sindicais como eixo estratégico da vanguarda proletária no nosso movimento comunista;

» a criação de núcleos marxistas-leninistas no restantes movimentos popular, estudantil, camponês, cooperativo, pelo direito à habitação popular, dos migrantes, anti-racista, etc. Todos estes núcleos devem ser coordenados pelo nosso grupo que deve assumir a sua capacidade de dirigir o movimento operário e popular no sentido mais combativo e revolucionário.


6) Publicação de comunicados sempre que necessário

Expressando a opinião política e ideológica do nosso grupo nos assuntos da estratégia revolucionária, propostas tácticas na luta de classes (isto é, política nacional) e expressão do nosso internacionalismo proletário (no tema de política internacional).


7) Aplicação de todos os objectivos anteriores no trabalho fora do grupo e junto das massas. 





Comentários

Mensagens populares deste blogue

Crítica a Francisco Martins Rodrigues e à sua corrente ideológica - parte 1

Introdução à crítica a FMR e à sua corrente ideológica Nós achamos natural que muitos comunistas honestos - e temos encontrado alguns casos desses ultimamente - julguem positivamente Francisco Martins Rodrigues, numa leitura inicial do seu livro "Anti-Dimitrov", por ignorância e desconhecimento das verdadeiras ideias políticas e ideológicas deste ideólogo que deixou não apenas escritos das suas ideias mas também realmente uma corrente ideológica que ele próprio estruturou em vida e que continua a existir até hoje (em vários grupos políticos que existem em Portugal). E porque acreditamos que a apologia infundada e a ausência de crítica a Francisco Martins Rodrigues (FMR) vem da ignorância das suas ideias achamos melhor começar a nossa crítica anotando citações essenciais do seu pensamento (nos seus artigos essencialmente da revista Política Operária de 1985 em diante) que se pode resumir pelas suas próprias palavras a um "anti-stalinismo de esquerda". Estas citações ...

Some principles of political and diplomatic relations between communist parties and organizations

Alavanca - Marxist-Leninist Movement Some principles that all communist parties and communist organizations must follow in their relations with other parties and organizations. We as communist parties or organizations have a duty to follow Marxist-Leninist principles in our political and diplomatic relations. In other words, where there is a communist party or communist organization, even if they are small, our duty is to prioritize relations with these parties or organizations and not with revisionist, social-democratic or bourgeois parties. We have a duty in managing our political and diplomatic relations to contribute everything we can to creating or strengthening communist parties or communist organizations (aiming to found the communist party) that are truly Marxist-Leninist. Our political and diplomatic relations have a responsibility, not only in our country Portugal, but throughout the world, to strengthen the truly Marxist-Leninist communist movement and combat revisionism...

Interview to Nidal El-sham of the Australian Communist Party

Interview carried out by Alavanca - Marxist-leninist Movement Alavanca - About the origin of Israel. It is my understanding, from a bunch of sources, that the apartheid system of Zionist Jewish supremacists was already set up by the colonial administration of the British empire when historical Palestine was called the British mandate Palestine. The State under British colonial rule of Palestine was a so called democracy just for Jews and Palestinians non Jews were to be oppressed, segregated and enslaved. By that time already I think the idea of European imperialists and Zionist white Jews from Europe was that a white population, the Zionists, dominate the Arab Middle East and the oil fields and Suez canal for world trade. Nidal El-Sham - The original plan was for 3 areas to be partitioned. One for the Zionists, second for the Palestinians, and a neutral zone for Jerusalem administered by the UN. Alavanca - That explains why Israel is so completely intertwined with England and the Unit...