Se o Sr. 1º Ministro está preocupado, de verdade, com estes problemas, tem de
tomar outro tipo de medidas, tem de dar instruções à Segurança Social e à ACT, dotando
estes organismos com os recursos necessários a fiscalizar e tomar medidas
punitivas a quem não cumpre as regras, quer nas instituições que têm cidadãos
ao seu encargo, quer às empresas do turismo que não cumprem as regras, mas que
solicitaram apoios ao estado.
Não obstante, os trabalhadores da Restauração e Hotelaria, terem formação de
acolhimento e atendimento, poderem trabalhar em IPSS nas áreas; de cozinha,
lavandaria, motoristas, economato, na recepção, em sala de refeições... não os
torna capazes de trabalhar com idosos, carentes de múltiplas necessidades
específicas.
Nesta importante área dos idosos, os seus trabalhadores têm de ter formação
básica de geriatria; sensibilidade própria na manutenção da qualidade de vida;
nos cuidados de saúde; nos comportamentos físicos; uma atitude técnica
especializada na prevenção; podendo pela sua formação saber detectar eventuais patologias, identificar e responder de imediato
às suas necessidades.
Os trabalhadores da Restauração e da Hotelaria não cumprem estes requisitos.
É imprescindível que o respeito pela dignidade humana, pelas condições de
trabalho, pelo rigor e saber dos seus trabalhadores, seja um princípio
determinante na qualidade de vida dos idosos que trabalharam para garantir o
progresso do país. Hoje, muitos deles abandonados à sua sorte e à mercê das
ganas do dinheiro.
O que seria expectável era ver nas praças das principais cidades do país os
trabalhadores afetados mobilizados pelos seus sindicatos e defendidos pelos
partidos que se identificam pela defesa dos trabalhadores.
Comentários
Enviar um comentário