Avançar para o conteúdo principal

Muitos choram por Gaza em Portugal e muitos são hipócritas

Muitos choram por Gaza em Portugal e muitos são hipócritas 


Enquanto isso em Portugal vivemos uma campanha eleitoral que basicamente se polariza entre o partido fascista Chega e o PS social-democrata. Os defensores da geringonça, entre os quais estão principalmente o PCP e o BE, batem no peito e dizem que o único anti-fascismo possível é um governo do PS. Um governo do PS que apoia Israel, a NATO e os nazis do batalhão Azov na Ucrânia. Mas isso não tem nada a ver não é? Basta o "passe social", os livros escolares gratuitos e outras ninharias comidas pela inflação, pela preacariedade e o desemprego para dizermos que apoiamos o "mal menor" e que a política internacional do Estado português nos é completamente indiferente.


Comentários

Mensagens populares deste blogue

Crítica a Francisco Martins Rodrigues e à sua corrente ideológica - parte 1

Introdução à crítica a FMR e à sua corrente ideológica Nós achamos natural que muitos comunistas honestos - e temos encontrado alguns casos desses ultimamente - julguem positivamente Francisco Martins Rodrigues, numa leitura inicial do seu livro "Anti-Dimitrov", por ignorância e desconhecimento das verdadeiras ideias políticas e ideológicas deste ideólogo que deixou não apenas escritos das suas ideias mas também realmente uma corrente ideológica que ele próprio estruturou em vida e que continua a existir até hoje (em vários grupos políticos que existem em Portugal). E porque acreditamos que a apologia infundada e a ausência de crítica a Francisco Martins Rodrigues (FMR) vem da ignorância das suas ideias achamos melhor começar a nossa crítica anotando citações essenciais do seu pensamento (nos seus artigos essencialmente da revista Política Operária de 1985 em diante) que se pode resumir pelas suas próprias palavras a um "anti-stalinismo de esquerda". Estas citações ...

Factos sobre o PREC - parte 1

 Dedicatória. Aos camaradas Carlos Costa, Abílio Martins, João Tomás, João Salazar e José Manuel Almeida. Pelo que aprendemos com vocês, pela crítica e auto-crítica revolucionárias e por lutarem sempre pelo socialismo. 1 - Que classes representavam os partidos. As forças que se consolidaram depois do golpe militar de 25 de Abril de 1974 e mais ainda depois da derrota de Spínola (11 de Março de 1975) eram no essencial as forças dos trabalhadores e as forças da burguesia, com um papel destacado para as forças da pequeno-burguesia que vacilaram decisivamente em favor da burguesia. O mesmo é dizer que as forças dos trabalhadores procuravam chegar ao socialismo e as forças da burguesia procuravam manter o capitalismo, uma vez que substituir o fascismo por uma democracia burguesa é manter o capitalismo. O auge da luta de classes que caracterizou o Processo Revolucionário em Curso (PREC) significou que naquela época (entre 1974 e 1975) a correlação de forças entre revolução e contra-revol...

Alavanca: Critique du parti communiste d'Israël

Remarque : Nous remercions le camarade Nic Enet pour cette traduction. L'esprit révolutionnaire des partis communistes se manifeste dans le fait que les communistes ne se contentent pas de réformer, d'embellir et de déguiser les injustices de la société actuelle (qui est capitaliste pratiquement partout dans le monde), les communistes luttent toujours pour des objectifs ultimes, la construction d'un monde nouveau et le renversement du monde actuel. Réformer le capitalisme, c'est en fait embellir et déguiser les injustices de la société actuelle, c'est en fait défendre le capitalisme et éterniser l'esclavage salarié des travailleurs. C'est encore plus vrai dans un pays comme Israël, qui, en perpétrant un génocide contre les Palestiniens de Gaza, est un exemple extrême du capitalisme, le plus extrême depuis l'Allemagne nazie. L'État génocidaire d'Israël est un danger existentiel pour les Palestiniens car il veut les exterminer (un large consensus m...